Esse texto não tem pretensão de vir a ensinar qualquer
coisa a alguém. Ele é apenas para contar um pouco da minha experiência no
aprendizado do idioma alemão. Aprendizado ainda em curso, até porque a gente
nunca termina de aprender.
Alemão é uma
língua germânica ocidental que é falada principalmente na Europa
Central. É língua oficial e a mais falada na Alemanha, Áustria, Suíça,
Tirol do Sul (Itália), Comunidade Germanófona da Bélgica e
Liechtenstein; é também um idioma governamental, mas não majoritária de
Luxemburgo. Fonte: Wikipedia
Eu acredito ter certa predisposição a aprender idiomas, embora isso aconteça
mais por hobby. O pouco que aprendi de Latim facilita na compreensão de idiomas
como português, francês, italiano, espanhol, alemão e até mesmo inglês.
Autodidata por força do destino, não acredito que alguém possa ensinar algo a
outrem, mas que as pessoas aprendem se desejarem isso. Embora seja preciso dizer
que o aprendizado vai, às vezes, “mit aller kraft” (“com toda a força” numa
tradução livre, como na música da Linda Hesse). E começa aqui a citação de
palavras que presumam que se aprendeu umas delas. Até tu? Quer dizer, até eu?
Enfim, tem que ser com vontade, ou a coisa não vai adiante.
A fonética de alguns idiomas sempre me instigou a querer aprendê-los. Mas o
início do aprendizado de uma língua estrangeira pode ser repleto de grafemas
exóticos, palavras aparentemente impronunciáveis e frases que parecem não fazer
sentido algum. Esse nevoeiro do início vai se dissipando à medida que
persistimos no exercício de navegar pelo mar de palavras novas. Meu fascínio
está, exatamente, em provar a mim mesmo que posso compreender o que parecia
incompreensível. Sim, provar a mim mesmo, porque não faz sentido querer provar
isso aos outros. Então, haja paciência, pois pode levar algum tempo até que o
cérebro comece a se realimentar com o aprendizado. Mas tudo tem de ser
interessante e divertido, o contrário não importa. Daí a utilização dos vídeos
musicais como item de estímulo, pois o audiovisual se constitui num elemento
mnemônico essencial. Se por um lado ter alguma experiência em latim ajuda, o
prévio conhecimento da língua inglesa atrapalha um pouco no início do estudo da
língua alemã. Algumas pessoas tendem as pronunciar os “w” e “ch” como se fosse
inglês, mas isso passa.
As músicas de que mais gosto em alemão são as “Schlager”. Não adianta tentar
traduzir do dicionário. Schlager é algo que tem de ser entendido dentro de um
contexto social e histórico. É um estilo de música popular na Europa Central,
principalmente, nos países de língua alemã. Talvez uma reação ao Rock’n’roll.
Basicamente, são melodias suáveis, de fácil compreensão que falam de
sentimentos, relacionamentos e esperança. Emergiram no pós-guerra, no início da
década de 50, quando a região precisava, mais que tudo, de um sentimento de
otimismo. Todavia, as raízes do Schlager na Alemanha datam do inicio do século
XX.
Ouvir essas músicas agradáveis ajuda muito, mas não é tudo. O arsenal para essa
batalha deve conter um bom dicionário e um bom curso para entendimento da
gramática. E, em se falando de gramática, a língua alemã não tem a riqueza e
complexidade das neolatinas como a portuguesa, a francesa, a espanhola, a
italiana e outras línguas da mesma ramificação. Isso, principalmente, com
relação à conjugação verbal. No alemão, o diabo está no uso dos artigos. A
declinação pode parecer assustadora se quiser levar muito a sério. Não é como em
português onde, basicamente, um substantivo terminado em “a” é precedido pelo
artigo “a” e terminado em “o”, pelo artigo “o”. Até onde entendi, na língua
alemã é necessário conhecer as palavras e os artigos adequados a cada uma delas.
Pessoas, como eu, acabam usando muito e erroneamente o artigo “das”. Lembra-se
das declinações no latim: genitivo, dativo, nominativo, etc.? Pois bem, aí a
diversão é parecida. Quem conheceu uma língua gramaticalmente pobre como o
inglês, onde se usa o artigo “the” para quase tudo, pode ficar perplexo com as
infames tabelinhas dos artigos em alemão.
Artigos definidos
Masc.
Fem.
Neutro
Plural
N
der
die
das
die
A
den
die
das
die
G
des
der
des
der
D
dem
der
dem
den
Artigos indefinidos
Masc.
Fem.
Neutro
N
ein
eine
ein
G
eines
einer
eines
D
einem
einer
einem
A
einen
eine
ein
Mas deixando a conversa sobre a gramática de lado, vamos para a parte
que acho mais divertida: as músicas.
Vamos começar com a música cujo título tomei emprestado para o artigo.
Segundo consta, foi escrita em apoio às crianças com câncer. Fala de apoiar nos
momentos difíceis.
Linda Hesse - Mit aller kraft
Beatrice Egli - Ohne Worte
Michelle - Große Liebe
Melissa Naschenweng - Net mit mir
SEER - Sche wars wenns do warst
O problema é entender esse dialeto austríaco, mas esse pessoal é muito bom.
Helene Fischer - Phänomen
Essa é um fenômeno.
Mas não deixe de navegar com Andrea Berg
Andrea Berg - Seemann
A lista é muito grande. Depois adiciono mais.
There is more on this to show and will be added as soon as possible.
Ivan Gouveia
Post graduate in Computer Networking from FACIMED - Faculty of Biomedical Sciences of Cacoal.
Graduate in Information Technology from UNESC - Union of Colleges of Cacoal. Has a CCNA (Cisco)
as complementary course on Computer Networks. Is professional in the field of Electronics and Computer
Programming. Programmer in languages Delphi and Visual Basic.